Cyberbullying: cartilha orienta estudantes sobre violência nas redes
Terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Última modificação: Terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Material, desenvolvido pela CDE do campus Nova Suíça, também traz dicas para comunicação on-line
As tecnologias vêm cumprindo papel importante na educação durante a pandemia de covid-19. Por outro lado, elas também trazem preocupações, como a prática de cyberbullying, comportamento repetido de assustar, envergonhar, enfurecer ou intimidar pessoas por meio de tecnologias digitais.
De acordo com a Unicef, um em cada três jovens afirma ter sido vítima de bullying on-line. No Brasil, 36% dos estudantes revelam já ter faltado à escola após episódios de cyberbullying, a maior porcentagem nesse quesito na pesquisa feita em 30 países.
A psicóloga da Coordenação de Desenvolvimento Estudantil (CDE), Maiara Patrícia, alerta para sinais relacionados ao cyberbullying: “As vítimas podem vivenciar baixa autoestima, ansiedade, depressão, baixo rendimento escolar, isolamento social, tristeza, irritação, dentre outros. As consequências das ações do bullying podem ainda acompanhar a vítima por longo período, agravando ou gerando novos sintomas.”
Para amparar e orientar os jovens sobre o assunto, a CDE do campus Nova Suíça (BH) preparou uma cartilha com recomendações para comunicação on-line. O objetivo, segundo a psicóloga, é informar a comunidade escolar sobre formas de evitar e lidar com a violência que pode ocorrer entre os estudantes nas redes sociais. Além do cyberbullying, o material também traz tópicos sobre segurança, privacidade e autenticidade nas ferramentas digitais de comunicação, dentre outros.
Um dos destaques da cartilha é a seção “Orientações, apoio e ajuda”. As Coordenações de Desenvolvimento Estudantil (CDEs) do CEFET-MG estão preparadas para acolher estudantes vítimas de violência on-line e orientar as famílias sobre como lidar com a ocorrência. “Da mesma forma, desenvolve trabalho educativo com os autores da ação, em conjunto com a diretoria de unidade e outros setores, a fim de reduzir os impactos e perpetuação do bullying em ambiente educacional. Quando necessário, os estudantes são encaminhados para acompanhamento psicoterápico”, completa Maiara.
Acesse a cartilha na íntegra e saiba mais.
Fonte: CEFET-MG